“...bendito o que vem em nome do Senhor!” - Mateus, 21:09.
É sabido que Deus ajuda o homem através do próprio homem. Estagiando cada um de nós em diferentes faixas evolutivas, o contato social concorre para a interdependência entre as consciências, competindo aos mais adiantados o dever de colaborar com o desenvolvimento dos que seguem na retaguarda. Ajudamos e somos ajudados e, nesse dinamismo da existência, patenteia-se a presença de Deus, sobretudo do seu amor e da sua misericórdia.
O Espírito André Luiz, através da psicografia do médium Chico Xavier, apresenta na obra “No Mundo Maior” um conceito muito interessante, apresentado pelo mentor Calderaro, que se refere ao fato de muitos homens se situarem no que denominou de “futuro da raça”. O indivíduo que se enquadra nessa conceituação, embora esteja presente em nosso tempo, pertence, na verdade, ao futuro, sendo portador de ideias e contribuições renovadoras no grupamento social no qual está inserido. É o caso dos grande gênios, cientistas, inventores, artistas, escritores, filósofos, líderes em diferentes áreas, santos, místicos... É Deus ajudando o homem através do próprio homem.
Na segunda-feira, dia 4 de abril de 2011, num evento promovido pela UME-NH e pelo Núcleo Espírita Ciranda de Luz, o famoso médium e orador espírita Divaldo P. Franco esteve presente no município de Sapiranga-RS, ministrando um seminário sobre os transtornos psiquiátricos e espirituais na ótica espiritista.
Sem nenhum pieguismo, é forçoso reconhecer em Divaldo P. Franco alguém que está no “futuro da raça”, contribuindo eficazmente para a difusão da compreensão espiritual na Terra.
Os Espíritos Superiores esclarecem que o verdadeiro missionário é identificado “pelas grandes coisas que opera, pelos progressos a cuja realização conduz seus semelhantes” (O Livro dos Espíritos, questão 575).
O mais superficial exame da vida e da obra de Divaldo P. Franco é suficiente para ratificar a sua condição de missionário.
A sua fala, no entanto, é o que mais impressiona, revelando ao mesmo tempo erudição e sabedoria, brilhantismo e acuidade, precisão e sensibilidade, ternura e amor...
Não obstante a sua idade avançada, quase completando 84 anos, aos invés de ostentar os sinais próprios da senectude, goza de uma lucidez admirável, superando-se a cada palestra, seminário, workshop.
Sem ser psicólogo e sem ser psiquiatra, abordou com agudeza e primor a temática dos transtornos psiquiátricos e espirituais, destacando a sua inter-relação e interdependência.
Foi um excelente momento de reflexão e de aprendizagem.
Ao término do evento, a expressão de contentamento era o traço comum na fisionomia de cada participante.
As primeiras igrejas, no tempo do Cristianismo Primitivo, exultavam e regozijavam com a visita dos apóstolos da fé. Os apóstolos Pedro e Paulo, por exemplo, eram ansiosamente aguardados no seio das comunidades cristãs nascituras, ávidas pela palavra inspirada e inspiradora.
Divaldo P. Franco, guardadas as proporções, também nos trouxe a boa palavra, na data referida, esclarecendo e consolando, advertindo e iluminando...
Os que tiveram a oportunidade de ouvi-lo naquela ocasião, certamente, exultaram e regozijaram.
“...bendito o que vem em nome do Senhor!” - Mateus, 21:09.
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