Pensamento...

"Eu sou o Colombo da minha alma e diariamente descubro nela novas regiões." | Gibran Khalil Gibran.

Buscadores espirituais...


 

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

ORAÇÃO DA CRIANÇA - CHICO XAVIER / EMMANUEL

Amigo.
Ajuda-me agora, para que eu te auxilie depois.
Não me relegues ao esquecimento, nem me condenes à ignorância e à crueldade.
Venho ao encontro da tua aspiração, de teu convívio, de tua obra.
Em tua companhia estou na condição da argila na mão do oleiro.
Hoje, sou sementeira, fragilidade, promessa...
Amanhã, porém, serei tua própria realização.
Corrige-me, com amor, quando a sombra do erro envolver-me o caminho, para que a confiança não me abandone.
Protege-me contra o mal.
Ensina-me a descobrir o bem.
Não me afastes de Deus e ajuda-me a conservar o amor e o respeito que devo às pessoas, aos animais e às coisas que nos cercam.
Não me negues tua boa vontade, teu carinho e tua paciência.
Tenho tanta necessidade do teu coração, quanto a plantinha tenra precisa da água para prosperar e viver.
Dá-me tua bondade e dar-te-ei cooperação.
De ti depende que eu seja pior ou melhor amanhã.

Referência:
XAVIER, Francisco Cândido (Diversos Espíritos). Luz no lar. 3.ed. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1978. p.47-48.

PROTEÇÃO ESPIRITUAL

Nas crenças religiosas de todos os povos é recorrente a da proteção recebida de seres espirituais que se interessam pelo nosso bem-estar. O Espiritismo a sanciona, desvelando os mecanismos do seu funcionamento e explicando que ela se dá de forma incessante, independendo do nosso conhecimento ou não da sua ocorrência.
Sendo espírita desde a adolescência, habituei-me a orar e a pedir amparo e proteção aos amigos espirituais que me acompanham, recebendo deles o suporte necessário para os difíceis enfrentamentos da vida terrena.
Antecedendo ou sucedendo a oração, sempre abro um livro edificante ao acaso, geralmente O Evangelho Segundo o Espiritismo, onde encontro farto material para reflexão, frequentemente correlacionado com o tema da minha súplica.
Faço este breve intróito apenas para relatar um fato que se verificou comigo na semana passada.
Dia dezenove de setembro, por volta das quinze horas, recolhi-me para orar e pedir amparo e proteção para o parto de minha esposa, que estava agendado para as dezenove horas. Como sempre ocorre, senti a aproximação e as vibrações suaves dos benfeitores espirituais que me assistem.
Concluída a oração, dirigi-me até a estante que guarda meus livros (que não são poucos) e peguei aleatoriamente um deles e o abri ao acaso.
O livro era Luz no Lar, de Chico Xavier, reunindo comunicados mediúnicos de diversos Espíritos. A mensagem era assinada por Emmanuel, trazendo o título Oração da Criança, mais que sugestivo para mim e para a situação que eu iria vivenciar logo mais. O livro tem sessenta e cinco mensagens e embora todas estejam relacionadas à temática familiar, há apenas cinco que tratam especificamente sobre o tema criança e, destas cinco, apenas a que eu li (ao acaso, é importante destacar) se encaixava à minha situação específica.
Fiquei muito emocionado com a ocorrência deste fato, pois a probabilidade de que o mesmo ocorresse sem uma intervenção inteligente (ainda que invisível) é mais do que remota. Essa experiência ajudou-me a controlar o nervosismo, ao mesmo tempo que fortaleceu minha fé no amparo espiritual.
Certamente, viveríamos mais tranquilos e mais seguros se depositássemos uma confiança maior no amparo e na proteção que recebemos do Mais Alto.
Em seguida, postarei a mensagem citada, que vale a pena ser lida e refletida por todos aqueles que são pais e mães.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

PROGRESSO OU SIMULACRO - JOSÉ RAUL TEIXEIRA / JACY PACHECO (ESPÍRITO)

Desejo compartilhar com vocês o soneto abaixo transcrito. A sua autora espiritual, Jacy Pacheco, nos convida a refletir sobre os exotismos e exageros do tempo presente, através da mediunidade psicográfica de José Raul Teixeira. Vale a pena ler e pensar...

Serão modismos muito exagerados,
Ou estaremos de mal a pior?
Pessoas vestem-se como um outdoor,
Seus trajes de butiques são rasgados...

Jovens ou não querem corpos sarados,
Tatoos e piercings para exibição.
Poucos se importam se há harmonia ou não,
Ou se seus usos são desajustados.

Festas rave de ecstasy e de pós,
Onde se agita o povo em histeria;
Som eletrônico ensurdecedor...

E após o estardalhaço seguem sós,
Esses mortais terrestres que algum dia
Verão da vida o sentido maior.

Referência:

TEIXEIRA, José Raul. Quando a vida responde. 1.ed. Niterói, RJ: Fráter Livros Espíritas, 2010. p.123.

sábado, 10 de setembro de 2011

NOVIDADE - BLOG DA CAMINHO ESPÍRITA

Confiram o blog da Caminho Espírita, eis o link:

http://caminhoespirita-livros.blogspot.com/

ONZE DE SETEMBRO...



A ignorância não justifica a ignorância. Da mesma forma, uma resposta violenta não é justificativa para uma agressão. Há maneiras bondosas e compassivas de se responder atribuindo à reação maior eficácia.

Abençoa e passa

 Não basta recear a violência.
É preciso algo fazer para erradicá-la.
Indubitavelmente, as medidas de repressão, mantidas pelos dispositivos legais do mundo, são recursos que a limitam, entretanto, nós todos, - os espíritos encarnados e desencarnados, - com vínculos na Terra, podemos colaborar na solução do problema.
Compadeçamo-nos dos irmãos envolvidos nas sombras da delinquência, a fim de que se nos inclinem os sentimentos para a indulgência e para a compreensão.
Tanto quanto puderes, não participes de boatos ou de julgamentos precipitados, em torno de situações e pessoas.
Silencia ante quaisquer palavras agressivas que te forem dirigidas, onde estejas, e segue adiante, buscando o endereço das próprias obrigações.
Não eleves o tom de voz, entremostrando superioridade, à frente dos outros.
Não te entregues à manifestações de azedume e revolta, mesmo quando sintas, por dentro da própria alma, o gosto amargo dessa ou daquela desilusão.
Respeita a carência alheia e não provoques os irmãos ignorantes ou infelizes com a exibição das disponibilidades que os Desígnios Divinos te confiaram para determinadas aplicações louváveis e justas.
Ao invés de criticar, procura o lado melhor das criaturas e das ocorrências, de modo a construíres o bem, onde estiveres.
Auxilia para a elevação, abençoando sempre.
Lembra-te: o morrão aceso é capaz de gerar incêndios calamitosos e, às vezes, num gesto infeliz de nossa parte, pode suscitar nos outros as piores reações de vandalismo e destruição.

Emmanuel

Referência:

Retirado do blog: http://dementeleve.blogspot.com/2011/09/onze-de-setembro.html

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

ESTRADA CERTA


Manter a mente aberta
Aos nobres impulsos da Vida
É seguir a intuição certa
Na estrada a ser percorrida...

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

BRASIL, O GRANDE IMPÉRIO DOS REPUBLICANOS - CHICO XAVIER / PEDRO DE ALCÂNTARA (ESPÍRITO)

O soneto abaixo, de D. Pedro II, foi psicografado por Chico Xavier e é parte integrante da obra "Lira Imortal", da Ed. LAKE.
Reflete, em cada um dos seus versos, a missão de um Espírito comprometido com a evolução histórica do nosso país.
Filho de D. Pedro I, que protagonizou o episódio da Independência (07/09/1822), D. Pedro II imperou de 1840 até 1889, sendo uma das figuras mais emblemáticas da nossa história. 
O escritor Victor Hugo, avesso às testas coroadas, defendendo os ideais democráticos contra o poder absoluto, não escondia o seu respeito e admiração por D. Pedro II, alcunhando-o de neto de Marco Aurélio, comparando-o ao imperador filósofo de Roma.
D. Pedro II, nos últimos versos do soneto, revela que o seu coração de imperador simpatizava com os ideais republicanos. Talvez por isso, entre outros fatores, não tenha reagido ao golpe militar de 1889 que lhe destronou, pondo um ponto final na fase imperial de nossa história (1822-1889).

Seja o Brasil a terra da fartura,
Da justiça, da paz e da abastança
E que o pendão verde-ouro da esperança
Seja a luz do seu dia de ventura.

Terra que é minha luz mais suave e pura,
Sobre a qual o meu Espírito descansa,
Seja a sua grandeza - a da bonança,
Na evolução mais firme e mais segura.

Mesmo depois do exílio estranho e rude,
No pranto amargo da decrepitude,
Na amargura misérrima dos anos;

Senti prazer e orgulho, após a morte
Pois que fiz no Brasil, grandioso e forte,
O grande império dos republicanos.

Referência:

XAVIER, Francisco C. (Diversos Espíritos). Lira Imortal. 3.ed. São Paulo: LAKE, 1983. p.123.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

"O QUE OS OUTROS VÃO DIZER"

Quem vive preocupado
Com o que os outros vão dizer,
Passa o tempo atormentado,
Esquecido de viver...

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