A Terra é um campo em que o Senhor te permite semear o porvir.
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Cada criatura aí realiza a plantação que lhe corresponde aos
desejos.
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Todos os lavradores sonham...
Todos lutam...
Todos esperam...
Se já aprendeste que somente a lavoura da verdade e do bem te
conferirá ao espírito a colheita de luz, consagra-te ao trabalho
consciente da própria conquista e auxilia a todos os que te cercam.
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Compadece-te dos que foram atacados pela fadiga, antes do
entardecer...
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Ajuda aos que sofrem o assalto de vermes devoradores na leira que
lhes guarda a esperança...
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Socorre os que foram surpreendidos pela tempestade quando as sementes
de suas melhores aspirações apenas começavam a germinar...
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Não condenes os que foram vencidos pelo cansaço, convertido em
desânimo, porque só o Senhor sabe quanto lhes doerá o recomeço...
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Estende braços amigos aos que vacilam na hora de aflição e suor,
porque soará igualmente para teus passos o instante escuro das
provas árduas na preservação do trabalho que te foi concedido...
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Não censures os que transviaram à distância dos próprios deveres,
de vez que há enfermidades que obscurecem o entendimento e dilaceram
o coração.
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Ajuda a todos...
Serve a todos...
Vela pelo bem de todos...
Compreende a todos e oferece a todos cooperação e bondade...
E cada vez que a perturbação te induza a lamentável engano das
horas perdidas, não comentes o mal, porque o mal é assim como o
pântano envenenado, que a derramar-se do leito, em que o Senhor lhe
circunscreve o raio de ação, pode arruinar o teu próprio caminho,
destruir os teus próprios recursos, aniquilar-te o trabalho e
ameaçar o equilíbrio e a prosperidade, a alegria e a segurança do
campo inteiro.
Referência Bibliográfica:
XAVIER,
Francisco C. / Espírito Emmanuel. Inspiração.
São Bernardo do Campo, SP: GEEM (Grupo Espírita Emmanuel), 1978.
p.90-94.
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