Se aspiras ao título de obreiro do Senhor, não olvides que o mundo
é um campo imenso de trabalho para a lavoura do bem.
Não esperes facilidades na plantação.
Suportarás, naturalmente, obstáculos e perigos de toda sorte na
preparação da colheita futura.
***
Repara ao redor de ti.
Melindres e suscetibilidades são pragas e vermes roedores,
destruindo-te a sementeira.
Cólera e irritação constituem granizo e vento, arrastando-te as
leiras frágeis.
Compromissos com a sombra simbolizam vigorosos cipoais, asfixiando-te
os esforços.
Indolência e desânimo são ervas parasitárias, aniquilando-te a
produção.
Leviandade e maledicência representam enxurro e detritos,
sufocando-te as melhores promessas.
Perversidade e crítica expressam aridez e secura, capazes de
arruinar-te a esperança.
***
Lembra: cada dia é tempo abençoado de trabalhar e não confies a
enxada de tua oportunidade à ferrugem da negação.
***
Recorda que o tempo voa, que tudo se transforma e que a própria
Terra, onde se alonga a tua esfera de ação, turbilhona em pleno Céu
à procura da perfeita comunhão com a Grande Luz.
***
Não relaciones desapontamentos e mágoas, não te percas nas pedras
do caminho e nem te fixes no espinheiro que te serve por medida à fé
e à serenidade.
***
Se te candidatas a servir com Jesus, toma-o por padrão vivo e
incessante, buscando-lhe a Vontade para que os teus caprichos sejam
esquecidos.
É, pautando nossas atividades sobre as normas que lhe caracterizavam
o exemplo, contemplaremos, ditosos, a colheita farta, a surgir da
lama terrestre, colheita essa que nos enriquecerá de bênçãos o
celeiro do coração para a Vida Eterna.
Referência Bibliográfica:
XAVIER,
Francisco C. / Espírito Emmanuel. Inspiração.
São Bernardo do Campo, SP: GEEM (Grupo Espírita Emmanuel), 1978.
p.122-125.
nos somos da escola amizade
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