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domingo, 31 de março de 2013

AMOR - CHICO XAVIER / EMMANUEL

Quando o sol brilha na imensidade cósmica, não traça exigência para reger as próprias doações; derrama-se em luz e força para a sustentação da Natureza.
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Quando a chuva se precipita da atmosfera, não escolhe, para beneficiar, os tratos de terra mais habilitados à produção; consome-se quando pode, a fim de ajudar a gleba indistintamente.
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Quando a rosa desabotoa na paisagem, não quer saber quantos espinhos se lhe cravam na haste; espalha perfume e beleza, atenta às finalidades para as quais se vê nascida.
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Quando a semente é largada ao solo, não perde tempo a considerar se é pequena em excesso ou se é indigna de trabalhar porque se encontra na lama; entrega-se, confiantemente, aos processos da vida que a transformam na planta endereçada à proteção e ao socorro do homem.
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Aprende com os elementos que te cercam a desdobrar, desinteressadamente, os recursos com que a Divina Providência te brindou.
Não perguntes quem te merece bondade e nem alegues impedimentos para fugir ao teu destino de serviço e de amor.
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Em auxílio ao próximo, dá o que és e do que tens, sem condição e sem medida.
O Universo é a Casa da Vida Eterna sempre mais bela e mais forte pelo enriquecimento constante.
Observa que todo o ser, por mais ínfimo, surge no mundo, desenvolve-se, cresce, desgasta a forma em que se exprime e, antes de seguir à frente, em busca de mais progresso, deixa sempre a Criação acrescida de algo mais. A criatura consciente, no entanto, pelo conhecimento racional de que dispõe acerca do bem e do mal, é intimada a cooperar, em todo tempo e em qualquer parte, na construção do bem de todos.
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Analisa, assim, o que fazes, porque, desejes ou não desejes, está implantando algo de ti mesmo na Obra Divina.
A Obra Divina, porém, é o Amor que não comporta falhas.
Em razão disso, vale-te das possibilidades em mão para fazer todo o bem que possas, de vez que, por todo erro que venhamos a perpetrar contra as leis do Amor, voltaremos por determinação misericordiosa de Deus, – o Amor Supremo – à circunstância, à posição e às dimensões do erro cometido, a fim de aprendermos a corrigir, reconstruir, refazer e reajustar.

Referência bibliográfica:
XAVIER, Francisco C. (Espíritos Diversos). Passos da Vida. 6.ed. Araras-SP: IDE, 1991. p. 19-21.

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