Cumprir o próprio dever.
Ninguém tranquiliza ninguém, sem trazer a consciência tranquila.
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Usar boas palavras e bons modos.
Qualquer viajante da estrada sabe afastar-se do pé de laranja azeda.
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Desconhecer ofensas.
A vida não constrange criatura alguma a passar recibo numa serpente
para atormentar-se com ela.
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Auxiliar indistintamente.
Se a fonte escolhesse os elementos a que prestar benefício, decerto
que a Terra seria, francamente, um planeta inabitável.
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Não censurar.
A crítica nos traça a obrigação de fazer melhor do que aqueles
que nós reprovamos.
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Abençoar sempre.
Qualquer trato de solo agradece o adubo que se lhe dê.
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Jamais vingar-se.
Pessoa alguma consegue ajudar a um doente, fazendo-se mais doente
ainda.
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Amar os inimigos.
A obra-prima da escultura nasce no sonho do artista que a concebe,
mas não dispensa o concurso do buril que lhe dá forma.
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Não se lastimar por fracasso do caminho.
O Sol, em cada hemisfério do mundo, começa a trabalhar de novo,
diariamente.
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Saber cooperar, a fim de receber cooperação.
O próprio Cristo não consegue sozinho realizar a obra de redenção
da Humanidade e, em iniciando o seu apostolado na Terra, procurou
doze companheiros que lhe serviram de base à divina missão.
André Luiz
Referência bibliográfica:
XAVIER, Francisco C. (Espíritos Diversos). Passos da Vida.
6.ed. Araras-SP: IDE, 1991. p. 34-36.
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