A permanência no mundo impõe desafios diversos ao desenvolvimento
da criatura humana, sobretudo diante das experiências dolorosas e
traumáticas.
Através do intercâmbio mediúnico, ponte entre os mundos material e
espiritual, dispomos de material rico e profundo para meditar as
razões da atual existência e ruminar sobre os porquês das dores
sentidas, das lágrimas vertidas, dos dramas sem fim...
Inspirados nas lições de Jesus, um grupo formado por oito amigos
espirituais vem através da mediunidade de José Raul Teixeira nos
convidar a refletir sobre as “Nossas Riquezas Maiores”.
Totalizando 45 psicografias, os Espíritos Camilo, Cícero Pereira,
Eurípedes Barsanulfo, Francisco de Paula Vítor, Ivan de
Albuquerque, Joanes, March e Thereza de Brito nos oferecem
esclarecimento e consolo para a difícil peregrinação terrena.
Surgindo em comemoração aos 140 anos da publicação da primeira
edição de “O Livro dos Espíritos”, “Nossas Riquezas Maiores”
desdobra o ensinamento coletivo dos espíritos para condução do
homem no mundo, de modo a aproveitar cada uma de suas experiências,
quer as considere boas ou más, para aperfeiçoar-se interiormente,
crescendo na direção do Mais Alto.
O livro é publicado pela Editora Fráter, de Niterói-RJ, com 142
páginas e uma excelente apresentação gráfica.
Excelente para reflexão e meditação diárias!
Alguns excertos:
“Quando alguém apregoa as lições do Cristo, na interpretação
das Vozes dos Céus, fala, primeiramente, aos próprios ouvidos, o
que significa que todo o pregador, antes de levar aos outros a sua
palavra, fá-lo a si mesmo, visando ao aprendizado particular. Se
para ninguém mais servir, servir-lhe-á, certamente.” (Camilo,
p.22).
***
“Para que vivamos felizes, dentro dessa felicidade que a Terra
já nos permite fruir, será preciso enfrentar as lutas,
verdadeiramente ásperas, contudo, desenvolvendo a conscientização,
quanto aos nossos recursos internos e externos, que nos ajudem a
conjurá-las.” (Cícero Pereira, p.50).
***
“À frente do enxurdeiro em que muitos homens quedam,
inconscientes ou acomodados, não te permitas desencantos, mágoas ou
paradas indevidas, entendendo que, nos caminhos dos teus labores, sob
céu plúmbeo ou no açodar de cruentos vendavais, tens contigo a
Verdade que salva, que liberta, uma vez que assumindo, no entusiasmo,
as pelejas para a vitória total sobre o 'homem velho', estarás
abençoado e abençoando, de passos firmes, a caminho da paz.”
(Eurípedes Barsanulfo, p.58).
***
“Tudo é regido pelas Leis de Deus, e nós somos os que
deveremos evoluir, a fim de fazer com que se cumpram esses
dispositivos em todo o universo, ocupando a nossa posição de
cooperadores do Criador, para homenagear a vida, cantando em toda a
parte as glórias do Senhor.” (Francisco de Paula Vítor,
p.68).
***
“O teu tempo é hoje, não te esqueças. O amanhã é incerto ou
poderá ser bem tarde para a sementeira de equilíbrio e de alegrias
que tu sabes constituir-se o teu dever e fazer-te, hoje mesmo,
disposto e esclarecido seareiro do bem, sem reclamares, mas
realizando tudo o que esteja ao teu alcance para a felicidade geral,
que começa com a tua consciência quanto ao bom uso das tuas
riquezas volumosas.” (Ivan de Albuquerque, p.84).
***
“O amor legítimo não ancilosa, não escraviza, não paralisa o
ser amado. Tão-somente, orienta e doa-se, ilumina e engrandece,
ajuda e passa, a fim de que todos construam a própria vitória e
felicidade, com decisão e afinco.” (Joanes, p.96).
***
“Apenas quando, cansado de tanto desencontro, o indivíduo se
der conta de que somente no bem, e por ele, logrará renovar todas as
dimensões da atividade da Terra, entronizando o Cristo em seu
íntimo, e sentindo, então, que a paz do Senhor, colocada à
disposição do gênero humano, desde há tanto tempo, honrará o
mundo, honrada pelos seres do mundo, a partir da vivência do amor,
em todos os seus movimentos.” (March, p.106).
***
“Cooperar com o Cristo não será tão só falar Dele e
transmitir suas lições de Vida Eterna, mas, sobretudo, será
ajustar-se a Ele e tornar-se mensagem viva de fidelidade aos
Estatutos do Reino que Ele veio inaugurar na Terra.” (Thereza
de Brito, p.142).
Referência:
TEIXEIRA, José Raul (Espíritos Diversos). Nossas riquezas
maiores. 1.ed. Niterói, RJ: Fráter, 1997. 142p.
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