Excertos do cap. 14, O Dom da Mediunidade, do livro A Espiritualidade em Quadras:
A mediunidade nada mais é do que um meio que permite a comunicação entre o mundo material e o mundo espiritual.
Quem melhor a define e explica é Allan Kardec, pontuando que:
“Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo. Por isso mesmo, raras são as pessoas que dela não possuam alguns rudimentos. Pode, pois, dizer-se que todos são, mais ou menos, médiuns. Todavia, usualmente, assim só se qualificam aqueles em quem a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que então depende de uma organização mais ou menos sensitiva (…)1.”
A mediunidade, desta forma, só pode ser considerada como um dom na condição de qualidade natural, que é inata ao indivíduo, jamais configurando nenhum tipo de privilégio ou concessão especial, muito embora algumas pessoas equivocadamente a considerem nesse sentido.
Todos nós, portanto, somos médiuns, querendo ou não. A cada instante uma multidão de Espíritos nos cerca e ainda que não percebamos a sua presença, não estamos livre da influência que podem exercer e que de fato exercem em nossa vida. Tal influenciação ocorre em função da mediunidade que temos.
[…]
1KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. 62.ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 1996. Item 159. p.203.
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