Afirmam os anjos nas Alturas:
“Que entre os homens haja paz!”
Não a de gabinete, suspicaz,
Que gera desordens e loucuras,
Mas sim, a do coração, alvuras,
Que é verdadeira e eficaz,
Porque verte da alma, pertinaz,
Elevando-os de suas baixuras.
Por isso, homem, não te enganes,
De uma paz vã, não te ufanes,
Civilização em barbárie.
A paz é sonho mais que possível,
Um dia ainda será tangível,
Quando cada um for sua efígie.
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