Excerto do capítulo dois do livro "A Espiritualdiade em Quadras":
“No contexto das relações diárias, nem sempre se tem uma noção clara e precisa sobre o que é o amor. Na maioria das vezes acha-se confundido com o desejo, a atração física, a paixão, a posse... Recorrendo ao dicionário, eis a primeira acepção que lhe é dada: “Sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outrem, ou de alguma coisa”. Assim, amar é desejar o bem.
Quantos são os que dizem amar?! Destes, quantos são os que amam no sentido apresentado acima?! Quantos amam esperando que a pessoa amada deseje o seu bem e o faça em relação a si, mas sem corresponder da mesma maneira?! Quantos amam sem verdadeiramente amar?!
Reinando entre os demais sentimentos, o amor é o que de mais sublime um ser pode sentir por outro. Aquele que ama, sempre entende, perdoa, ajuda, consola, eleva... Por ser o oposto do egoísmo, faz romper a concha do eu, do exclusivismo, do narcisismo, colocando o objeto do amor em primeiro lugar.
Reinando entre os demais sentimentos, o amor é o que de mais sublime um ser pode sentir por outro. Aquele que ama, sempre entende, perdoa, ajuda, consola, eleva... Por ser o oposto do egoísmo, faz romper a concha do eu, do exclusivismo, do narcisismo, colocando o objeto do amor em primeiro lugar.
O amor como esquecimento de si mesmo e doação incondicional ao outro constitui raridade. Os indivíduos e a sociedade estão carentes deste tipo de amor, daí tanta maldade, tanta loucura, tanta incompreensão...
Jesus resumiu toda a sua vida e toda a sua mensagem no amor. Ao propor a máxima: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”, ofereceu a mais importante diretriz para o comportamento humano. No amor a Deus e no amor ao próximo, está implícito o amor a si mesmo, de modo que a forma como o ser se ama reflete na forma como expressa o seu amor. O amor que se traduz em possessividade sobre o outro, por exemplo, pode indicar insegurança interior decorrente da falta de amor por si mesmo.
Quem não consegue amar a si mesmo, também não conseguirá amar o próximo, muito menos a Deus (...)”.
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