A multidão se aglomerava
Com interesse e atenção
Para escutar a bela preleção
Do grande sábio que amava.
A sua fala mansa atendia
Aos doutos e aos ignorantes
Que ficavam expectantes
Frente a tanta sabedoria.
O sábio falou, falou e falou...
Repisando antigas verdades,
Que mais pareciam novidades
Da forma como as expressou.
Falou de Deus, o nosso Pai,
Da sua misericórdia e bondade,
Que sempre perdoa a Humanidade
Que frequentemente erra e cai.
Falou da vida do Mais Além,
Do país da imortalidade,
Que reserva a felicidade
Para quem praticou o bem.
Falou sobre a reencarnação,
A necessidade que todos temos
De muitas vezes renascermos
Para melhorar o coração.
Falou da Lei do Amor,
Que interliga as criaturas,
Impulsionando-as às Alturas,
Na direção do Criador.
Falou, também, da esperança
De dias melhores na Terra,
Sem angústia, sem guerra,
Sem sangue, sem matança...
Por fim, falou da ligação
Do Pai com o filho,
Na luz, no brilho
De uma simples oração.
A multidão se maravilhava
Com as oportunas noções
Presentes nas sublimes lições
Do grande sábio que amava!
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