Não aguardes o progresso geral, para acender a luz em ti mesmo.
Faze, antes de tudo, claridade em teu próprio coração, cooperando
no erguimento do progresso geral.
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Ergue-se o celeiro de pão sobre o concurso da semente humilde.
Levanta-se o lar sobre pedras esquecidas e ocultas.
Muitos esperam o esplendor do futuro, distraídos da edificação que
o presente lhes solicita. E preferem confiar-se à crítica e ao
azedume, açoitando verbalmente personalidades e instituições que
mal aprendem a conhecer.
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Lembra-te de que a perfeição do todo jamais se definirá sem o
aprimoramento da unidade e cada um de nós constitui essa unidade
viva e consciente, com a responsabilidade de acrisolar-se na precisa
sublimação em favor da vida.
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Não bastam a improvisação de textos legais, a promulgação de
decretos da força, o estabelecimento de regimes governamentais ou a
transformação dos estados humanos, para que o progresso legítimo
se estenda triunfante...
O problema crucial da felicidade mora no homem e somente na criatura
pode ser efetivamente resolvido.
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É por isso que Jesus, centro divino, agindo para a divinização da
Humanidade, não se perde em cogitações salvacionistas à base de
plataformas simplesmente verbalísticas que patrocinem o Evangelho de
fora para dentro.
Servindo e ensinando até o derradeiro sacrifício, entrega-se à
obra regeneradora de coração para coração, exaltando a
importância da individualidade, no aperfeiçoamento comum.
Aqui, sana as feridas de um leproso, ali, reergue um paralítico,
acolá, socorre uma criança desamparada, mais além, acolhe um
doente ao desabrigo...
E, de alma para alma, sem exércitos e sem tronos, sem éditos e sem
espadas, estabelece entre os homens o império do amor que iniciado,
há quase vinte séculos, continua avançando na direção do porvir.
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Não exijas que a Terra se transforme para o bem, para que teu
espírito se renove para a vitória da luz, porque, enquanto alguém
estiver ausente o bem e da luz, padecerá o mundo as chagas da treva
e os espinheiros do mal.
Referência Bibliográfica:
XAVIER,
Francisco C. / Espírito Emmanuel. Inspiração.
São Bernardo do Campo, SP: GEEM (Grupo Espírita Emmanuel), 1978.
p.102-105.
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