Não olvides que a vida é um processo de luta edificante em que
todos nos influenciamos, uns aos outros, para que o trabalho gere o
conhecimento e amadureça o fruto da educação.
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Não vale chorar e reclamar nas algemas do desânimo para que nossos
desafetos se modifiquem.
É imprescindível que a nossa atuação lhes alcance a estrada,
inclinando-lhes o coração a novo modo de ser.
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Não ignoramos que as mais belas teorias de aperfeiçoamento e
progresso permanecem inoperantes e estacionárias, quando não
encontram a base do exemplo e a movimentação do serviço a lhes
concretizarem as linhas essenciais.
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Saibamos receber nossos inimigos, desencarnados ou não, à conta de
instrutores, de cujo contato será justo retirar as melhores
vantagens em nosso próprio favor, oferecendo-lhes não apenas
lágrimas comoventes ou nossas frases brilhantes, mas, sobretudo, o
nosso próprio esforço na construção do bem, através do qual
recolham as sugestões de nosso campo renovado e feliz, para que se
desvencilhem, por fim, das cadeias de sombra a que se agregam.
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Recorda que o malho, se desfigura a bigorna, também termina por sua
vez em deplorável desgaste, mas desse atrito inquietante nasce a
utilidade doméstica que te atenua a preocupação e o cansaço.
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Não te esqueças de que o arado, dilacerando o solo, acaba
igualmente desmantelado e ferido, entretanto, desse choque de forças
surge o pão que te supre a mesa.
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Aprendamos a extrair da intimidade com os opositores, no silêncio da
compreensão e no devotamento ao dever, os valores da experiência
que acumularão em nossas próprias almas os tesouros incorruptíveis
da Vida.
Referência Bibliográfica:
XAVIER,
Francisco C. / Espírito Emmanuel. Inspiração.
São Bernardo do Campo, SP: GEEM (Grupo Espírita Emmanuel), 1978.
p.106-109.
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