Sigo o Espiritismo desde a minha adolescência, quando rompi, não sem muitos conflitos, com a minha religião de berço, que era o Catolicismo. Minha família, no início, foi um pouco resistente e não me acompanhou na escolha que fiz, conquanto a respeitem.
A última vez que estive em uma Igreja Católica foi há quatro anos, quando minha irmã estava fazendo a sua Primeira Comunhão. Foi uma cerimônia demorada, quase três horas, e, também, muito bonita. Orações, cânticos, muito senta e levanta... Foi feito, em dois momentos específicos da liturgia, a leitura de trechos dos Evangelhos, mas que não foram interpretados.
Ao final da cerimônia, fiz uma constatação muito triste: eu não havia aprendido nada de diferente e seguia sendo o mesmo. Nada do que assisti e experienciei foi significativo para mim, embora possa ter sido para as outras pessoas.
Esta vivência teve um impacto muito grande sobre mim, fazendo com que eu refletisse à respeito da minha participação no movimento espírita, sobretudo na área da exposição doutrinária.
Percebi que, antes de mais nada, uma exposição doutrinária deve ser um momento de estudo e reflexão, tanto para o expositor quanto para quem o assisti, o que nem sempre acontece.
Acredito que ao fazer ou ao assistir uma exposição doutrinária, precisamos sair da mesma transformados, pois do contrário apenas se perdeu tempo.
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