Oh Morte, que a todos espreita!
Das misérias humanas, estupor,
Ainda és a causa de muita dor,
Infalível é a tua colheita!
Muitas vezes chegas, insuspeita,
Cortina que cai sobre o bastidor,
Luto mórbido, desalentador,
Separação que não é aceita.
Oh Morte, desvela teu sudário,
Descerra o teu sombrio fadário,
Se tornem tuas trevas, compreensão!
Decifre o homem o teu enigma,
Mude o teu velho paradigma,
Oh Morte, és apenas transição!
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