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"Eu sou o Colombo da minha alma e diariamente descubro nela novas regiões." | Gibran Khalil Gibran.

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terça-feira, 31 de agosto de 2010

NO EXERCÍCIO DA CARIDADE




Excertos do cap. 7, No exercício da caridade, do livro A Espiritualidade em Quadras:
Ocupando papel de destaque nos ensinos e nos exemplos de Jesus está a caridade.
Ainda pouco compreendida, muitos acreditam que a caridade se restringe à distribuição de esmolas e nada mais. Ser caridoso, nesta acepção, é auxiliar alguém que necessite dando-lhe algo material. Esta, entretanto, é uma forma muito estreita e limitada, na qual a caridade não cabe por inteiro.
Perguntando aos Espíritos Superiores qual o verdadeiro sentido da caridade, conforme era entendida por Jesus, Allan Kardec obteve a seguinte resposta:
“Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas.” (O Livro dos Espíritos, questão 886).
Para os Espíritos Superiores, dotados de uma visão mais ampla e mais judiciosa das coisas, a caridade segundo Jesus englobaria outras três virtudes: a benevolência, a indulgência e o perdão.
A benevolência consiste em se ter boa vontade para com alguém, predispondo-se em auxiliá-lo no que for preciso e possível. É, antes de tudo, uma atitude íntima que deve orientar os nossos relacionamentos, para que eles sejam positivos e profundos. Ser benevolente implica em aceitar o outro como ele é, em compreendê-lo, em ajudá-lo, em amá-lo... Sob este aspecto, não pode haver caridade sem benevolência.
Já a indulgência pode ser tomada como sinônimo de tolerância e de misericórdia. Muitos são indulgentes apenas consigo mesmos, não o sendo em relação aos demais, porque tolerar os próprios erros e enganos é fácil e conveniente. Todavia, tolerar os equívocos alheios e, apesar deles, se predispor a ajudar, é característico das grandes almas. Não existe caridade sem indulgência, pois benevolência e condenação excluem-se reciprocamente, por serem incompatíveis.
O perdão das ofensas, por sua vez, demanda o esquecimento de uma agressão sofrida, sem qualquer ressentimento ou desejo de vingança. Perdoar, para a maioria de nós, é ainda muito difícil. Quantos dizem que perdoam, mas se regozijam quando sucede algo de ruim à quem pretensamente perdoaram! Este tipo de perdão não é o perdão verdadeiro, nem tampouco se coaduna com a caridade.
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