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sábado, 3 de abril de 2010

O HOMEM INTEGRAL – DIVALDO P. FRANCO/JOANNA DE ÂNGELIS


Publicado em 1990 pela LEAL Editora, O Homem Integral, psicografado pelo médium Divaldo Pereira Franco, tendo como autora espiritual Joanna de Ângelis, está destinado a marcar época na literatura espírita.
Primando pelo ineditismo, a obra realiza um profundo diálogo entre a proposta espiritista e a atual posição da Psicologia Profunda.
Inspirada em Jesus, modelo e guia da Humanidade, conforme a questão 625 de O Livro dos Espíritos, apresenta a tese do homem integral, que consiste no processo de desenvolvimento do ser humano em todos os seus aspectos (psicológico, emocional, cognitivo, familiar, social, etc.) até atingir a plenitude.
Organizada em nove capítulos, a obra apresenta uma gama muito variada de temas e assuntos: fatores de perturbação psicológica, autodescobrimento, o êxito, saúde e doença, maturidade interior, plenificação do ser, origem e natureza da consciência...
Se Joanna de Ângelis tivesse ditado apenas esta obra, já bastaria para consagrá-la como grande conhecedora da alma humana.
Aquele que deseja se conhecer melhor e se municiar de recursos para a superação das dificuldades e desafios da vida, não pode deixar de ler e, principalmente, estudar e meditar O Homem Integral.
Alguns excertos:
I - “Jesus, superando todos os limites do conhecimento, fez-se o biótipo do Homem Integral, por haver desenvolvido todas as aptidões herdadas de Deus, na condição de ser mais perfeito de que se tem notícia.
Toda a Sua vida é modelar, tornando-se o exemplo a ser seguido, para o logro da plenitude, de quem deseja libertação real.” (O Homem Integral, p.8).
II - “O homem é um mamífero biossocial, construído para experiências e iniciativas constantes, renovadoras.
A sua vida é resultado de bilhões de anos de transformações celulares, sob o comando do Espírito, que elaborou equipamentos orgânicos e psíquicos para as respostas evolutivas que a futura perfeição lhe exige.
O trabalho constitui-lhe estímulo aos valores que lhe dormem latentes, aguardando despertamento, ampliação, desdobramento.” (Fatores de Perturbação, cap.1, p.15).
III - “Esse amor a si mesmo [na perspectiva evangélica do amar ao próximo como a si mesmo] ergue o homem aos patamares superiores da vida que a sua consciência idealista descortina e o seu esforço produz. Meta a meta, ele ascende, fazendo opções mais audaciosas no campo do belo, do útil, do humano, deixando pegadas indicadoras para os indecisos da retaguarda. Sua personalidade se ilumina de esperança e a sua conduta se permeia de paz.” (Estranhos Rumos, Seguros Roteiros, cap.2, p.34).
IV - “O homem, realmente não se conhece. Identifica e persegue metas exteriores. Camufla os sentimentos enquanto se esfalfa na realização pessoal, sem uma correspondente identificação íntima.” (A Busca da Realidade, cap.3, p.48).
V - “Uma auto-análise cuidadosa, uma reflexão periódica a respeito dos valores reais e aparentes, a meditação sobre os objetivos da vida, concedem pautas e medidas para a harmonia, para o êxito real do ser.” (O Homem em Busca do Êxito, cap.4, p.73).
VI - “As doenças orgânicas se intalam em decorrência das necessidades cármicas que lhe são inerentes, convocando o ser a reflexões e reformulações morais proporcionadoras do reequilíbrio.” (Doenças Contemporâneas, cap.4, p.81).
VII - “O homem nasceu para a auto-realização, e faz parte do grupo social no qual se encontra, a fim de promovê-lo crescendo com ele. Os problemas devem constituir-lhe meio de desenvolvimento, em razão de serem-lhe estímulos-desafios, sem os quais o tédio se lhe instalaria nos painéis da atividade, desmotivando-o para a luta.” (Maturidade Psicológica, cap.6, p.91).
VIII - “O amor é uma conquista do espírito maduro, psicologicamente equilibrado; usina de forças para manter os equipamentos emocionais em funcionamento harmônico. É uma forma de negação de si mesmo em autodoação plenificadora. Não se escora em suspeitas, nem exigências infantis; elimina o ciúme e a ambição de posse, proporcionando inefável bem-estar ao ser amado que, descomprometido com o dever da retribuição, também ama. Quando, por acaso, não correspondido, não se magoa nem se irrita, compreendendo que, o seu, é o objetivo de doar-se, e não e exigir. Permite a liberdade ao outro, que a si mesmo se faculta, sem carga de ansiedade ou de compulsão.” (Plenificação Interior, cap.7, p.114).
IX - “O amor é o rio onde se afogam os sofrimentos, pela impossibilidade de sobrenadarem nas fortes correntezas dos seus impulsos benéficos. Sem ele a vida perderia o sentido, a significação. Puro, expressa, ao lado da sabedoria, a mais relevante conquista humana.” (O Homem Perante a Consciência, cap.8, p.132).
X - “A intuição da vida, o instinto de preservação da existência, as experiências psíquicas do passado e parapsicológicas do presente, atestam que a morte é um veículo de transferência do ser energético pensante, de uma fase ou estágio vibratório para outro, sem expressiva alteração estrutural da sua psicologia. Assim, morre-se como se vive, com os mesmos conteúdos psicológicos que são alicerces (inconsciência) do eu racional (consciência).” (O Futuro do Homem, cap.9, p.140).

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